terça-feira, maio 19, 2009

Parto enquanto é tempo...

Diante de grandes desafios, eu sempre usei as expressões "parto de lagosta" (imaginando a dor que o crustáceo-mãe sentiria com aquele monte de patinhas beliscando as paredes do orifício de saída), "parto de cócoras" (pensando na humilhação da posição, embora digam que há benefícios nesta escolha) ou "parto de porco-espinho" (por razões óbvias, já que a saída do feto cravejado de pontas não deve ser nada agradável).

Hoje inventei mais uma: "parto de elefante". Esta expressão não é tão óbvia já que embora o neonatal tenha 100 kg, a mãe tem 4 toneladas. Mas é que descobri hoje que o parto de elfante dura 38 horas (ou pelo menos este durou, e foi televisionado)! Ou seja, quando o desafio for daqueles que parecem que não vão acabar nunca, podem sapecar sem cerimônia: "mas que parto de elfante, cacete!".

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