O Brasil tem dado demonstrações incríveis do nosso nível de desenvolvimento humano ao mundo.
Primeiro, apresentamos uma pseudogestante bipolar automutiladora e crítica política, que nos deixou com a imagem arranhada diante do planeta - pelo bizarro do fato em si e pelo despreparo de nossa diplomacia internacional.
Agora, encontramos um estuprador pedófilo recorrente, que abusou de duas afilhadas (uma irmã de 14 anos e deficiente mental; outra caçula, com 9 anos!). Pra piorar o quadro, a mais jovem engravidou e foi submetida a aborto conforme previsto em lei. Como se não bastasse, um bispo nordestino declarou aos quatro ventos que todos os envolvidos (legisladores, médicos, policiais e estuprador, poupando apenas a pobre infante) estavam irremediavelmente excomungados! Sim, uma punição divina pra uma boa ação (pois a menina corria risco de morte se continuasse a gestação).
E mais uma vez, viramos notícia nos jornais do mundo - pelo grotesco do fato em si e pelo agravamento do comentário da Igreja sobre o caso. A única diferença é que desta vez temos reforços globais: o Vaticano e a CNBB apoiaram a declaração do bispo desajustado, alegando que perante Deus "o aborto é mais grave que o estupro". Talvez o Maluf tenha se apoiado nessa tese católica para disparar seu famoso "estupra, mas não mata!".
Essa história toda me deu tranquilidade pra continuar dormindo todo domingo até tarde e nunca mais pisar numa Igreja. E no meio da lama generalizada, gostei da declaração do Lula sobre o caso: "a medicina foi mais correta que a Igreja; fez o que tinha que fazer pra salvar uma vida".
Conclusão: Posso ser excomungado também, mas por esta Igreja não consigo sequer ter respeito.
Corolário: Pobre de um país que vê no Lula seu melhor porta-voz.
2 comentários:
E vc não mencionou o novo episódio diplomático , agora com os EUA, sobre a mãe que fugiu com o filho.
Que fase ein meu amigo...
põe fase nisso...
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