Dizia assim:
Ap 112,
Você vive em São Paulo.
E é vizinho do mundo inteiro.
Mais adiante, o texto seguia:
Temos um grande respeito por você, Ap 112, por ser uma pessoa especial e por residir na mesma São Paulo com 455 anos de hitória. (...)
E no anteverso da correspondência, a coerência continuava:
Ap 112
Av xxxxxx, 277 - Ap 112
Indianopolis
xxxxx-xxx - São Paulo - SP
Não que eu me impressione com malas-diretas nominais, mas acho que a Abril perdeu uma grande oportunidade de me provocar alguma simpatia. Se a qualidade das revistas repetir a do cadastro, eu tô ferrado!
Mas a parte mais interessante mesmo foi a informação do boleto (sim, porque hoje em dia nego manda primeiro a conta, depois vai ver que produto ele pode entregar):
Valor: 47,43
Vencimento: 27/03/2009
Sacado: Ap 112
E como toda bosta só está completa com um chantilly por cima, o porteiro do meu prédio, ao fazer a triagem da correspondência recebida, escreveu a tinta no canto do envelope, pra não deixar dúvida:
Ap 112
Depois reclamam quando a gente tem crise de identidade...
Um comentário:
cara, incrível esse post! aliás o meu porteiro também escreve o número do ap nas cartas... bom, mas ele também pinta o cabelo de acaju... sei lá... pensei!
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