domingo, julho 12, 2009

Ditadura, não, nem de graça

Graças a Deus, a intelectuais, a ativistas políticos, a imprensa persistente e a muita gente do bem e com visão de mundo orientada à liberdade, o Brasil não corre perigo iminente de voltar a ser uma ditadura. E a estabilidade econômica com instituições sérias já existe há tempo suficiente pra soarem estranhas as atitudes autoritárias dos nossos vizinhos latinos.

Evo e Chaves vinham se destacando nas demonstrações de autoritarismo recentes, combatendo o capitalismo de formas cretinas e, pior, inócuas. Chaves virou uma espécie de personagem grotesco que tem mantido viva a pergunta do Caetano na canção Podres Poderes: “Será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da América católica que sempre precisará de ridículos tiranos?”

Ignorando a canção e os resultados da estabilidade com liberdade, Chaves serviu de exemplo para o presidente hondurenho, Zelaya, que resolveu que queria se perpetuar no poder a qualquer custo e tentou o velho truque de dar o golpe de Estado. Suprema Corte e militares melaram os planos do líder, que acabou deposto e afastado.

Diante do conflito entre golpistas e resistentes, o presidente costa-riquenho veio servir de mediador. Embora o nome do chefe de Estado da Costa Rica seja uma piada pronta – Óscar Arias – parece que o fálico presidente, apoiado pela OEA e pelos EUA, vai conseguir convencer o golpista hondurenho a retornar ao país, reassumir o cargo e desistir do sonho de permanência no poder.

Vamos torcer para que o chavismo vá aos poucos perdendo o vigor. E se não der certo, a gente dá um jeito de mandar o líder índio pro ‘Oscar Arias’... e torce pra ele nunca mais voltar de lá!

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