domingo, abril 08, 2012

Lollapaputaqueopriu...

Eu sempre fui meio fresco no que diz respeito a shows de banda ao vivo. Não que eu não goste de concertos ao vivo, ao contrario, é minha preferência. Mas as pessoas exageradamente empolgadas, os fãs fervorosos, os inconvenientes, as filas, os flanelinhas, tudo isso acaba transformando o espetáculo em um martírio.

Agora, vivemos não apenas a era das grandes aglomerações em grandes concertos mas também os festivais nunca foram tão superlativos. São sempre mais de 20 shows, em 5 palcos, com dezenas de milhares de pessoas. E de forma proporcional, aparecem os malas, os espaçosos, os sem-noção, agora em escala industrial.

Estava hoje vendo pela TV o Lollapalloza. Os concertos em si foram interessantes e variados. Mas a quantidade de figuras esquisitas que predominaram no festival me deram um certo cansaço, mesmo à distância. Eu sempre me pego imaginando como seria estar lá no meio e quanto eu estaria curtindo o show considerando todo o entorno de aporrinhação. O próprio dono do festival parecia ser um freak que vive há 40 anos de festas, bebidas e drogas. E falou do Brasil como se fosse uma Disney dos festivais. Sei que faz parte do pacote, mas me deu um cansaço enorme de ver aquela entrevista e desisti até de continuar vendo os shows.

Cada vez mais me parecem bons os concertos vistos pela TV. Só não me sinto velho porque sempre pensei desta forma. Viva a pipoca e o controle remoto.

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