segunda-feira, abril 26, 2010

Claro que não!

Eu já sou adulto, maduro e não vou me deixar levar por uma bobagem dessa de colecionar figurinhas da copa da África. Até porque eu nem gosto de futebol e torço para o Santos. Espero não ter que explicar isso de novo!

Mas enquanto isso, segue a lista de figurinhas faltantes:



Quem tiver alguma dessas, me avisa, que eu dou um jeito de trocar!

sexta-feira, abril 16, 2010

Grande piroca vulcânica

Estamos quase terminando o treinamento, quando meus colegas de Dublin comentam que não vão poder voltar pra casa. O pequeno vulcão islandês que resolveu entrar em erupção hoje espalhou merda vulcânica pra todo lado, impedindo os Europeus (grande parte da turma) de voltarem pra casa. Vai ter muito europeu perdindo em Chicago nos próximos dias.

Até este exato momento, os únicos vôos cancelados para o Brasil foram as conexões via Europa (Londres, Amsterdão, Paris). Estou voltando pra São Paulo (se tudo der certo) via Atlanta, portanto não devo ter problema.

Agora, a imagem abaixo impressiona. Já imaginou um avião que estivesse passando por cima dessa nuvem da foto bem na hora da explosão? Isso sim seria uma grande piroca vulcânica! Se a erupção tivesse sido na Polônia, eu diria que nem seria preciso olhar a caixa-preta.

quarta-feira, abril 14, 2010

Iggy, the i-Cat

Para quem gosta de felinos, finalmente um bom motivo para comprar o i-Pad. Não é simpático?

Saint Charles

Esta semana estou participando de um treinamento sobre como fazer negócios, patrocinado pela Accenture. É um curso que nos coloca à prova em simulações bastante realistas de situações comuns no nosso dia-a-dia: como entender os clientes, como reagir em situações adversas, que postura adotar diante de situações constrangedoras, etc. Um treinamento muito bem estruturado, interessante e útil no meu trabalho.

Mas a parte que mais merece destaque é o fato de ser num centro de treinamento global, que fica na cidade de Saint Charles, subúrbio de Chicago. A localização e o fato de a empresa ser norte-americana dão o tom das atividades: muitas simulações de vendas de projetos de consultoria, com interlocutores que são do C-Level de empresas americanas e se voluntariam a participar como "coachs" nesse treinamento.

A barreira cultural e da língua se somam aos demais desafios do curso. Em minha sala, há uma maioria de estadounidenses, muitos ingleses, alguns australianos e irlandeses, além de uma minoria de outros países (Cingapura, Índia). Eu sou um dos poucos da sala que não são nativos no idioma e acabam perdendo um pouco de informação nas interações. Eu até que falo bem o Inglês (e os nativos comentam isso), mas tenho um "handicap" natural por vir de outra cultura e não ter nascido falando inglês.

Ontem, durante uma das reuniões com um "cliente", o CIO de uma montadora americana, achei que tive um ótimo desempenho. Ao sair da sala, meus colegas que assistiram a simulação me cumprimentaram dizendo que havia sido muito boa minha atuação. Logo em seguida, fui chamado pelo "cliente" para fazer uma sessão de feedback. Ele olhou pra mim e disse que parecia que eu não estava natural, que estava processando algo na minha cabeça enquanto falava com ele e isso tinha passado falta de credibilidade. Em resumo, eu tinha falhado, em grande estilo e não tinha sequer notado (e meus colegas também não).

Ficou o aprendizado de que nas interações humanas, a percepção é a verdade. E nem sempre conseguimos expressar o que temos de melhor e ser entendidos claramente. Achei que tinha arrebentado e numa situação real num cliente, eu teria iniciado um processo irreversível. Relacionamento é tudo, em qualquer lugar do mundo.

E o "cliente" ainda me disse, pra terminar de me esculhambar: "e não use a barreira da língua como desculpa, porque você fala inglês melhor do que muitos nativos que eu conheço. Quando estiver na sala, falando comigo, deixe qualquer outro pensamento do lado de fora". Lição aprendida (ou não).

terça-feira, abril 13, 2010

Crianças são muito infantis

Não dá. Assim, não dá. Ou o mundo todo está ficando louco, ou não, são apenas algumas pessoas. Por exemplo, li aqui uma história inusitada.

A moça do Tenesse, EUA, queria ter um filho, mas não podia. Resolveu adotar uma criança legalmente, o que é no mínimo legal. Escolheu uma criança de 6 anos, russa, porque nessa idade eles já não usam fraldas e daquele país eles já vêm loiros e com olhos azuis. A maior parte deles, inclusive, já tem bons conhecimentos de Russo, que é uma língua difícil.

Bom, mas aí o menino começou com 'criancice'. Só porque o garoto não tinha tido uma infância legal até lá, sem um lar, sem uma família, ele começou a agir de forma infantil: desenhava coisas ruins, gritava, xingava, cuspia. E usava essa falta de berço e sua dificuldade de adaptação ao novo contexto cultural como pretexto para um comportamento totalmente imaturo.

Mas felizmente, havia uma adulta no comando. No caso, a mãe adotiva, que esta sim, gozava de todas as faculdades mentais. Seis meses após a adoção, a mãe analisou o que estava acontecendo com seu filho e todo o transtorno vivido por ele e pela nova família nessa fase de adaptação e tomou uma medida sensata: pagou uma passagem de volta para o menino voltar sozinho para a Rússia, levando uma carta ao Ministro da Educação moscovita, explicando a situação.

Achei normal. É isso aí! As crianças andam muito, muito infatis. Uma falta absoluta de maturidade. Se são assim quando crianças, imaginem como ficarão quando crescer: talvez verdadeiros adultos!

Não sei, mas do jeito que vai a coisa, acho mesmo que deveria haver uma lei que obrigasse os pais a se responsabilizarem por seus filhos, ficarem de olho neles e, até mesmo (por que não?) educá-los, auxiliá-los nessa etapa da vida que vai do nascimento até, digamos, uns 18 anos. Não sei, pode ser uma idéia idiota, mas acho que seria melhor assim. Ou senão, a gente manda as crianças pegarem um avião...

segunda-feira, abril 12, 2010

Mas que eu te disse, eu te disse...

Fiquei mais chocado com o estranhamento de parte da opinião pública ao receber a notícia de assunção da homossexualidade pelo Rick Martin do que propriamente com a confirmação em si.

Não vou agora querer jogar na cara das dezenas de meninas (hoje mulheres) que eu conheci na época dos Menudos para quem eu tinha avisado que ele era gay, mas elas não acreditavam em mim. Preferiam achar que era despeito, inveja, só porque todas elas carregavam fotos deles nas agendas, cadernos e bolsas, e mal sabiam escrever o meu sobrenome (mesmo sendo repetido constantemente por meus amigos).

As dicas sempre estiveram presentes, como podemos comprovar nesse pequeno dossiê científico, um espécie de CSI do mundo pop, que montei para mostrar que eu tinha razão e, de uma vez por todas, a coisa mais sensata a se fazer no mundo é me ouvir.

Fato irrefutável #1: "If you're not here... na maçã..."
Eu não, mas meus amigos que eram mais imaturos do que eu cantarolavam "enfia o nariz... na maçã..." plagiando a canção, porque era essa a impressão que a gente, digo, meus amigos tinham da música. Parecia apenas uma forma infantil e invejosa de criticar aquela Boyz(?)-Band, mas na verdade, já era uma clara menção ao ato libidinoso praticado pelos gays, que devem enfiar o nariz e outras coisas nas maçãs dos comparsas.

Fato irrefutável #2: Encoxada escondida (não cobra nada)

A imagem ao lado não nega. O Rick Martin (o viadinho à esquerda, em baixo, claro), era nitidamente o maior amigo da garotada. E todo mundo sabe que quem é amigo da garotada, via de regra, dá o cú e não cobra nada - pelo menos esta é a crença popular, não tenho como confirmar. Mas considerando que onde há fumaça, há rosca queimada, fica claro que desde aquela época a afirmação de que o 'pequeno poney' era fruta estava mais do que acertada.

Fato irrefutável #3: Doce beijo (nunca me enganou)
Um dos maiores sucessos da banda-mole Menudo foi "Doces Besos", que numa tradução livre quer dizer "Doces Beijos". Nunca me enganou. Basta dizer que a certa altura da música, os infantes assumiam:
"Lá em casa dizem que eu tô estranho,
Meus colegas se afastam de mim,
Mas não posso falar tenho medo,
Ninguém pode conhecer meu segredo (...)".
Ora, a quê poderiam estar se referindo senão ao fato de serem todos gays, mas que não podiam assumir publicamente. Era um fato, mas muitas meninas não eram capazes de enxergar.

Ou seja, sem forçar barra nenhuma, podemos comprovar que os fatos sempre estiveram à vista para aqueles que sabem ler nas entrelinhas.

Eu não queria, mas sou obrigado a repetir o que eu sempre disse: esse cara é boiola! E aproveito pra dizer que qualquer outra interpretação deste dossiê é despeito ou inveja do hetero visionário que pilota este site.