quinta-feira, dezembro 02, 2010

Não sou o único injustiçado

Meu histórico de multas de trânsito chega a ser ridículo. Até 6 meses atrás, motivado pelo medo de perder a carteira de motorista, comecei a me policiar bastante, baixando muito a média histórica de uma multa por mês aproximadamente. E na maioria dos casos, embora não haja motivo para isso, eu me sinto injustiçado, perseguido. Às vezes, porque furo o rodízio apenas 1 hora antes do horário permitido para circular e fico indignado com a falta de tolerância. Às vezes, porque acho excedo a velocidade em 20 ou 30 km/h no máximo (quando o limite era 90 km/h). Ou seja, nitidamente, estou certo e a CET está sendo intransigente.

No caso da Britânica Cathryn James, a polícia de trânsito foi igualmente intolerante. A inglesa estacionou o carro para fazer compras e no caminho foi surpreendida por uma suicida, prestes a se jogar de uma ponte. Para evitar o pior, Cathryn foi ter com a suicida, abraçou-a e a conteve até o socrro chegar. Só que nesse ato de bravura, esqueceu de validar o tíquete de estacionamento por mais uma hora, excedeu o limite em 22 minutos e foi multada em 60 libras esterlinas. É verdade, confiram aqui.

Conclusão óbvia: não sou o único injustiçado pelas autoridades de trânsito. E, na dúvida, se o Zona Azul estiver vencendo e eu tiver de decidir se salvo ou não alguém, deixo se jogar. É a vida (ou no caso, a morte).

2 comentários:

Silvinha disse...

e no SAC do DETRAN britanico ela ouve assim:
sinto muito, senhora.
eu apenas sigo o regulamento, senhora.
a lei deve ser igual para todos, senhora.

em ingles castiço, claro.

Lavi disse...

Olha, ela deveria ter sido multada por interferir no livre arbítrio da sucida