domingo, novembro 29, 2009

LUSITANADA BESTIAL 003: Claro que pode!

Dois brasileiros jantando numa pizzaria. Não na Itália, mas em Portugal, pá. Um deles, mais esfomeado naquele dia, havia pedido 2 pizzas médias somente para si (desculpem-me, por infliência lusitana tenho mudado um pouco os termos que uso).

Como a sensação era maior do que a fome em si, sobrou pizza e o brasileiro tratou de providenciar um embrulho. O problema: o pedido foi feito à brasileira, não com bula.

- Por favor, eu gostaria de levar o que sobrou da pizza. Pode ser?
- Pois então, claro que pode! A pizza é tua!
- Ok... Daria pra embrulhar?
- Ah, pois.
- Obrigado.

Ora pois...

sábado, novembro 28, 2009

Sabedoria popular

O Pitta morreu no dia da consciência negra.
Se seguir essa tendência, o Maluf vai no 1º de Abril e o Lula no 1º de Maio...

quinta-feira, novembro 26, 2009

LUSITANADA BESTIAL 002: Ah, bom...

Eu estava, pra variar, num restaurante. Lendo as opções do cardápio, peço esclarecimentos à garçonete.

- Por favor, o que significa esse "à moda do Brás"?

- Ah, isto é o modo como o prato é preparado.

- Ou seja...?

- Ah, com batatas ao murro, pimentos e azeitonas.

Ah, bom... como são geniais esses patrícios, não?

LUSITANADA BESTIAL 001: Pedra fervente não queima!

Todos os brasileiros que voltam de Portugal levam histórias incríveis sobre como os lusos são literais. Como não podia ser diferente, em pouco tempo na terra de Camões já pude presenciar alguns acontecimentos interessantes, que descreverei a seguir.

Contexto: Jantar, mesa com 6 brasileiros, sendo um carioca. Todos pedem pratos portugueses, exceto um (qual?), que pede um "naco na pedra". O prato consiste de originais tiras de carne crua, a serem preparadas pelo próprio cliente numa pedra quente disposta à mesa.

O garçom se aproxima para retirar um prato da mesa, fazendo um movimento com a mão que fica distante 1 nanomilímetro da pedra escaldante. Eu interajo com o garçom, procurando alertá-lo sobre o perigo.

- Cuidado, vai queimar a mão!

- Não, não queima!

- Esta pedra quente não queima???

- Bom, não queima porque não cheguei a encostar...

Gênio!

Já agora, finalmente!

Pois bem! Cá estou, de volta. Sei que fiquei distante por algum tempo, o que levou até algumas pessoas a alegarem injustamente que este blog tinha palhas d'oeste. Mas isso é mentira, claro. O que aconteceu, isto sim, foi o acúmulo de duas coisas que consomem muito tempo: trabalho e lugares novos para conhecer.

Cheguei a Lisboa no dia 20 de novembro (sexta-feira). Consegui aproveitar o fim de semana prolongado quase todo passeando e conhecendo a capital lusitana. Como choveu no sábado, esse conhecimento ficou restrito a alguns restaurantes e bares, além de alguns poucos pontos turísticos. Ou seja, continuo basicamente bebendo e comendo como um porco-matriz.

Mas mesmo nestes poucos dias passados aqui na terra dos nossos colonizadores, já pude vivenciar situações interessantes, que passarei a descrever em posts-pílula, para que os desocupados de plantão possam acompanhar as bobagens que acontecem aqui à distância.

Ah, o título deste post exemplifica uma primeira constatação interessante. Os portugueses têm o hábito de falar "já agora" a todo momento. Já agora, aproveito para perguntar: que catzo significa essa expressão? Alguém se candidata a explicar?